seleção artificial dos cães por suas aptidões

O seu problema acabou, o Vira-Lata chegou !
Dentro do compartimento do meu anel de prata, está a pílula de energia do vira- lata !!!
Nada tema, com o vira-lata, não há problema!

Por "complexo de vira-lata" entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. O brasileiro é um narciso às avessas, que cospe na própria imagem. Eis a verdade: não encontramos pretextos pessoais ou históricos para a autoestima.
— Nelson Rodrigues

Ao longo dos séculos, através da domesticação, o ser humano realizou uma seleção artificial dos cães por suas aptidões, características físicas ou tipos de comportamentos.
O resultado foi uma grande diversidade de raças caninas, as quais variam em pelagem e tamanho dentro de suas próprias raças, atualmente classificadas em diferentes grupos ou categorias.
É no cérebro que se abrigam as capacidades herdadas e gravadas, base da formação mental do cão, que mostram comportamentos e habilidades potenciais deste animal.
A chamada inteligência canina é dividida em três habilidades mentais baseadas em instinto: aprendizagem, resolução de problemas e inteligência comunicativa.
Dos lobos, os cães herdaram a chamada flexibilidade mental, que significa a capacidade de aprender com as experiências que os ajudam a adaptarem-se ou a modificarem o ambiente para que se torne um lugar melhor para viverem.
Instintivamente cautelosos e desconfiados, aprendem também em quem confiar e quem devem evitar.
Para solucionarem um problema, o cérebro funciona com rapidez de construção com o menor número possível de falsos inícios.

Adestramento de cães é o treino dos mesmos para se obter o controle do seu comportamento, confiança e obediência.
O adestramento básico pode ser feito pelo próprio dono, porém adestramentos mais elaborados devem ser realizados por profissionais da área.
Existem muitos tipos de adestramento, de acordo com o objetivo.
Deste modo, o cão pode ser adestrado para caçar; pastorear rebanhos, proteger residências ou pessoas; ajudar os Policiais Militares; conduzir pessoas cegas ou como Cão-Guia de Cego; farejar drogas em aeroportos ou outros locais; salvamento de pessoas afogadas, soterradas em escombros ou avalanches; exibições em circos, ou ser um cão educado em casa e nas ruas e etc.
Comandos básicos
No adestramento básico, ensina-se ao cão alguns comandos necessários para uma obediência simples e inicial para quaisquer outros adestramentos, excetuando-se, segundo alguns adestradores o adestramento de faro, que em alguns casos e, dependendo da finalidade, não se utiliza o adestramento de obediência.
Seguem abaixo os comandos básicos a serem ensinados ao cão:
Senta: Comportamento natural do animal que estabelece controle e obediência.
Deita: Deitar sob comando estabelece controle do cão e hierarquia da matilha, uma vez que o comportamento de deitar entre os cães significa submissão.
Aqui: Comando utilizado para o animal se aproximar de seu proprietário ou condutor e se sentar.
Junto: Comando dado para que o cão ande ao lado esquerdo do condutor, utilizado para conduzir o cão num passeio ou em qualquer outra situação em que se deseja o controle do animal.
Fica: O cão fica no lugar onde foi deixado e na posição em que foi ordenado (sentado, deitado, etc), só saindo do comando após ser autorizado pelo proprietário através de outro comando.
Pela estrada da vida, subi morros desci ladeiras e afinal te digo: se entre amigos encontrei cachorros, entre cachorros encontrei-te amigo. Hoje para xingar alguém, recorro a outros nomes feios, pois entendi que elogio a quem chamo de cachorro desde que este cachorro conheci !
Além das imprecisões do período, há também discordâncias sobre a origem. Enquanto especula-se que os cães sejam descendentes de uma outra variação canídea, as mais aceitáveis são a descendência direta do lobo cinzento ou dos cruzamentos entre lobos e chacais.

Foi ainda durante a Pré-História que surgiram os primeiros trabalhos caninos e, com isso, começaram a fortalecer os laços com o ser humano.
Cães de caça e de guarda ajudavam as tribos em troca de alimento e abrigo.
Com o tempo, aperfeiçoaram o rastreio e dividiram o abate das presas com os humanos.

Durante o período do Império Romano, os cães, sempre fortes e de grande porte, foram utilizados para a diversão do público em grandes brigas no Coliseu de Roma.
Trazidos da Bretanha e da parte ocidental da Europa, eram mantidos presos e sem alimentos, para que pudessem ficar agressivos durante os espetáculos, nos quais deviam matar prisioneiros, escravos e cristãos.
Sua fama ficou tão grande que as raças da época quase foram extintas, devido ao exagerado uso em guerras e apresentações.

As guerras mundiais extinguiram as raças das regiões mais afetadas e ajudaram a popularizar as variedades militares, como o pastor alemão e o dobermann, enquanto rastreadores.
No Japão, em plena guerra, o imperador decretou que todos os cães que não pastores alemães fossem mortos para a confecção de uniformes militares com seu couro.
Devido a isso, muitos criadores de akitas cruzaram seus animais com pastores alemães, para tentar fugir ao decreto.
Os resultantes destes cruzamentos, levados aos Estados Unidos pelos soldados, foram os primeiros na criação de mais uma nova raça.
Foi também após as guerras mundiais que surgiram os primeiros centros de treinamento de cães-guia de cego.
princípios básicos para a criação de cães