che guevara

"Os heróis-bandidos não são capazes de criar um mundo de igualdade pois o bandoleirismo, como movimento social, foi e é ineficiente, em todo os sentidos"

Líder e Revolucionário Ernesto "Che" Guevara, nascido em 14 de junho de 1928 na cidade de Rosário interior da Argentina, Che Guevara foi um político, jornalista, escritor e médico argentino-cubano. O homem e o mito uma personalidade importante do século XX, uma figura que desperta grandes paixões na opinião pública a favor e contra, convertendo-se em um símbolo de importância mundial, para muitos dos seus partidários, representa a luta contra a injustiça social ou rebeldia e espírito incorruptível. A glorificação messiânica em torno do personagem, não é justificada e muito longe de ser humanista. Guevara foi um dos ideólogos e comandantes que lideraram a Revolução Cubana periodo compreendido entre 1953 e 1959, criando novo regime político em Cuba.

Guevara, então braço direito de Fidel Castro, torna-se um dos principais dirigentes do novo estado cubano até 1965 desempenhando vários altos cargos da sua administração e de seu governo, principalmente na área econômica, como presidente do Banco Nacional e Ministro da Indústria, e também na área diplomática, encarregado de várias missões internacionais.
Che Guevara esteve oficialmente no Brasil em agosto de 1961, quando foi condecorado pelo então presidente, Jânio Quadros, com a Grã Cruz da ordem Nacional do Cruzeiro do Sul.
Em 1964 Ernesto Che Guevara representou oficialmente Cuba nas Nações Unidas, tendo pronunciado um discurso em francês por ocasião da sua 19ª Assembléia Geral, em 11 de dezembro de 1964.
Participou do Seminário Econômico de Solidariedade Afro-asiática entre 22 e 27 de fevereiro de 1965 em Alger, quando criticou publicamente, pela primeira vez, a política externa da União Soviética. Nesse mesmo ano, Guevara, deixa Cuba para propagar os ideais da revolução cubana pelo mundo com ajuda de voluntários de vários países latino americanos, contra os conselhos dos soviéticos mas com o apoio de Fidel Castro.
Convencido da necessidade de estender a luta armada no Terceiro Mundo, Che Guevara impulsionou a instalação de grupos guerrilheiros em vários países da América Latina. Entre 1965 e 1967, lutou no Congo e na Bolívia.
Na Bolívia sem sucesso estabeleceu uma base guerrilheira para lutar pela unificação dos países da América Latina. Neste mesmo país foi capturado e executado de maneira clandestina e sumária pelo exército boliviano em 8 de outubro de 1967 e executado no dia seguinte pelo soldado boliviano Mário Terán, a mando do Coronel Zenteno Anaya.
Em 1997 seus restos mortais foram encontrados por pesquisadores numa vala comum, junto a outras ossadas, na cidade de Vallegrande, a cerca de 50 km de onde ocorreu a sua execução. Seus restos mortais foram transferidos para Cuba, onde em 17 de outubro deste mesmo ano são enterrados com honras de Chefe de Estado, na presença de membros da sua família e do líder cubano e antigo companheiro de revolução Fidel Castro.
O regime cubano ainda hoje homenageia Che Guevara, onde é objeto de veneração quase religiosa; as crianças nas escolas cantam: "Pioneros por el comunismo, Seremos como el Che". Seu mausoléu em Santa Clara atrai, todos os anos, milhares de visitantes, muitos dos quais estrangeiros.
A figura do Che Guevara e suas idéias de igualdade social acabou o transformando em um símbolo de luta para todos os povos.
A morte de Che Guevara o revolucionário transformou-o em martir da Revolução Cubana e de outras revoluções vindouras.

Conteúdo 1 Nascimento, infância e juventude 1.1 Origens familiares e ascendência 1.2 Nascimento 1.3 Primeiros anos: entre Caraguatay e Buenos Aires 1.4 Alta Graça, Córdoba. Infância e adolescencia 1.4.1 Amigos de infância e adolescencia 1.5 Buenos Aires, medicina e as viagens 2 As viagens 2.1 Viagem ao noroeste argentino (1950) 2.2 As viagens no navio petroleiro de YPF (1951) 2.3 Primeira viagem latinoamericana (1952) 2.4 Segunda viagem latinoamericana (1953-1954) 2.5 Guatemala (1954) 2.6 México (1954-1956) 3 A Revolução Cubana 3.1 O desastre da chegada a Cuba 3.2 Serra Mestre 3.2.1 O precário começo 3.2.2 Comandante do telefonema Quarto Coluna 3.2.3 A ofensiva de Batista e a criação da Coluna Nº 8 3.3 A batalha de Santa Clara 3.4 O governo 3.4.1 Primeiros meses de 1959 3.4.2 Polarización interna e aproximação à URSS 3.4.3 Confrontación com Estados Unidos 4 Internacionalización da revolução 4.1 República Democrática do Congo 4.2 Entre África e Bolívia 4.3 Bolívia 5 Sua morte 5.1 Seus restos 5.2 Busca e achado do corpo 6 Pensamento 7 Casamentos e filhos 8 Adesão ao Che Guevara 9 Oposição ao Che Guevara 10 O Che Guevara na cultura 10.1 Cinema 10.2 Música 10.3 Poesia 10.4 Outras expressões artísticas 11 Os nomes de Ernesto Guevara 11.1 Sobrenombres, seudónimos e nomes alternativos 12 Curiosidades 12.1 O asma de Félix Rodríguez 12.2 Perón e sua opinião sobre o Che 12.3 Ernesto Guevara e o futebol 12.4 Genealogia 13 Livros, cadernos e artigos escritos por Ernesto Guevara 14 Documentos inéditos do Che Guevara 15 Museus sobre o Che Guevara 16 Veja-se também 17 Referências 17.1 Notas 17.2 Bibliografía 18 Enlaces externos 18.1 Enlaces críticos 18.2 Artigos sobre aspectos biográficos 18.3 Textos de Ernesto Guevara em Internet 18.4 Fotos históricas 18.5 Imagens famosas do Che 18.6 Documentos 18.6.1 Fotos e imagens 18.7 Vídeos 18.7.1 Depoimentos de protagonistas 18.8 Homenagens

Referência :

A guerrilha, embora o comunismo pode ter perdido seu poder de fogo, ele continua a ser o símbolo poderoso da rebelião e do zelo de fascínio da revolução.
Che Guevara já era uma lenda para a minha geração, não só na América Latina, mas também ao redor do mundo.
Che Guevara é eleito o maior político argentino do século XX.
Guerrilheiro obteve 59,8% dos votos em enquete feita por TV.
Evita Perón ficou em segundo lugar.
Os argentinos votaram no guerrilheiro Ernesto Che Guevara como o maior político e personagem histórico do país do século XX, deixando Evita Perón em segundo lugar, informa neste sábado (8) a revista argentina "Veintitrés".

- Che Guevara -
comandante slide show photos

- slide show -

Na sua famosa carta de despedida escrita a Fidel Castro (1965), ele renuncia à sua nacionalidade cubana. A validade dessa renúncia foi discutida.

- O culto de Che -
Não aplauda Diários de Motocicleta.
Por : Paul Berman

Janio condecora Guevara com a Grã Cruz da ordem Nacional do Cruzeiro do Sul. "Che" Guevara colocou-se á disposição dos jornalistas, no Palacio do Planalto. Afirmou, então, que viera "apenas testemunhar os agradecimentos de seu governo à atitude do Brasil em Punta del Este". Manifestou-se satisfeito, "não por mim, mas pelo que significa para a aliança entre os dois povos".

Alberto Granado :

Che Guevara em 1951, na companhia do amigo Alberto Granado, deu início a uma viagem de motocicleta para conhecer a situação política, social e econômica da América Latina. Visitou várias regiões carentes como, por exemplo, minas de cobre, povoados indígenas e leprosários. Ficou impressionado com a miséria e as péssimas condições de vida das camadas mais pobres da sociedade.
Um percurso que despertou a consciência política do guerrilheiro argentino.
Após essa viagem, Granado retornou à Argentina para trabalhar como bioquímico, mas, após o triunfo da revolução cubana, Che o convidou para ir a Havana e, um ano depois, decidiu ficar na ilha com sua esposa e seus filhos. Em 2008, Alberto Granado viajou à Argentina para participar das comemorações do 80º aniversário de nascimento de Che Guevara na cidade de Rosário. Sua última viagem ao exterior foi ao Equador há alguns meses, disse à agência Ele seu filho, que destacou que Granado foi um "grande revolucionário" e um homem que amava muito a vida.